Mirla Riomar . Ensamble B11

Apresentações de artistas no âmbito da nona edição do EXIB Música, mostra iberoamericana de música.

O EXIB Música, com organização do exibproject e da Câmara Municipal de Setúbal, assume-se como um espaço para promover a mobilidade artística da música ibero-americana na Europa, com a partilha da riqueza dos sons identitários de cada país e o estabelecimento de contactos entre artistas e potenciais colaboradores.

MIRLA RIOMAR . Brasil
23h00

Mirla nasceu em Salvador da Bahia, Brasil, numa comunidade que se define pelas tradições africanas ancestrais, através das quais, desde muito nova, aprendeu a comunicar por via da dança e percussão. Integrou o primeiro projeto musical com apenas 12 anos de idade, no qual descobriu a sua paixão pelo canto. Desde então, fez parte de várias bandas, tendo atuado no reputado Teatro Castro Alves com a banda Aruanda. Partilhou o palco com alguns dos mais significativos artistas da música afro-brasileira, como Leitieres Leite e Margareth Menezes. Começa a viver em Barcelona, onde, juntamente com Marcel Vallès, fundou e dirigiu a banda Ganzá, tendo prosseguido uma carreira solo depois. Atuou em inúmeros festivais e salas de espetáculos, num percurso que inclui TenSamba Festival, Festival Esperanzah, Jazzing Festival, Día de Brasil Festival, Pedralbes Festival, Jardins Teatre Nacional de Catalunya, Tortosa Jazz Festival, Sala Montjuic, Caixaforum, Jumping Judy Antwerp e as icónicas salas Jamboree, Harlem e Cafe Milano.

ENSAMBLE B11 . Venezuela
24h00

Conjunto constituído por nove talentos venezuelanos: Javier García, Nayaleth García, Víctor González, Manuel Herrera, Ivanna Lira, Benito Palacios, Adrián Peña y Deilyn Uzcátegui, acompanhados pela professora Belkys Figuera. Muitos dos intérpretes são oriundos de famílias que são verdadeiras referências na cultura popular venezuelana, tendo praticamente todos frequentado, desde muito novos, os cursos de Cultura Popular da Fundación Bigott. Belkys também foi aluna destes cursos, tendo-se destacado enquanto cantora e pelo seu papel na divulgação das tradições de Cata, no estado de Aragua. É uma das professoras mais relevantes e reconhecidas da Fundación Bigott. Embora o primeiro EP tenha temas baseadas em vozes e beatboxing, o ensemble tem um reportório muito mais vasto, interpretando músicas da percussão afro-venezuelana.