
Lusitanian Ghosts
2 de novembro . terça-feira . 21h30
2 de novembro . terça-feira . 21h30
“Onde o passado se cruza com o futuro: uma missão para preservar e promover a cultura musical portuguesa, adaptando as anciãs violas regionais populares ao rock’n’roll internacional.”
Um país milenar, com raízes etno-musicais que ultrapassam os séculos. Instrumentos cordofones desconhecidos pelo mundo e quase esquecidos em Portugal; com nomes tão apaixonantes quanto as suas variadas afinações: a amarantina, beiroa, toeira, braguesa, terceira ou campaniça. Neil Leyton, cantautor de rock’n’roll luso-canadiano, juntamente com o seu amigo sueco Micke Ghost, fundam o projeto Lusitanian Ghosts, coletivo de artistas dedicado à experimentação, casando o rock’n’roll internacional com os cordofones lusitanos.
Com Neil Leyton, na voz, Micke Ghost, na viola amarantina, João Sousa, na bateria e percussões, Vasco Ribeiro Casais, também conhecido por OMIRI, na braguesa e nyckelharpa, João Morais, conhecido por “O Gajo”, na campaniça, e Abel Beja (Primitive Reason), na terceirense. O coletivo conta, ainda, com o sueco Janne Olsson, que tocou o baixo, bem como a campaniça, emprestada pel’O Gajo, durante as gravações do segundo álbum dos Ghosts no estúdio Clouds Hill, em Hamburgo.
Melómanos, fãs de cantautores, singer-songwriters e rock’n’roll a la Rolling Stones (sobretudo na fase dos 1960’s, com Brian Jones), T. Rex, David Bowie, The Waterboys ou os sons mais alternativos de exploradores sónicos como Sonic Youth, Nick Cave & the Bad Seeds, entre outros, vão conhecer uma “velha-nova” faceta da música portuguesa atual, num projeto apaixonante. E assombrado, claro.