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Teatro

Em Silêncio

Comemorações do 25 de Abril
Dia 17 de abril
Às 16h00 e às 21h00

“Em Silêncio” porque era uma ditadura, porque não se podia falar alto, porque o nosso vizinho nos podia denunciar, porque era perigoso dizer o que se pensa.

Um espetáculo documental e imersivo, com o público no palco, sentado no cenário, junto dos intérpretes.

Uma viagem aos 48 anos de ditadura em Portugal, com uma dinâmica auditiva e visual, vertiginosa e apaixonante. Um texto construído a partir de vozes de pessoas que viveram essa época; pessoas que estiveram presas por questões políticas; pessoas que se refugiaram em França; pessoas que viveram mais de 40 anos na clandestinidade; pessoas que lutaram pela independência dos seus países em África; pessoas que viveram em silêncio e com medo; pessoas que se tornaram informadoras do sistema; pessoas que não quiseram saber o que se passava.

Com música ao vivo e uma projeção de grande dimensão que vai quebrar as fronteiras entre realidade e criação, que vai explorar as linhas de tensão entre as duas formas de arte, o cinema e o teatro e entre ficção e realidade; entre os atores, o público e as pessoas que viveram esse período da nossa história.

Todos juntos num palco de teatro – o espaço da liberdade de pensamento e da criação – juntos, porque há uma intimidade que queremos preservar quando se fala de tortura, de medo, das lutas estudantis, das desigualdades, do racismo, do colonialismo, de analfabetismo, do poder político do patriarcado e a sua agressão inerente contra o feminino.

Porque quando falamos de direitos humanos, temos de estar próximos uns dos outros para que o pensamento possa ecoar.

Detalhes

Data:
17 Abril
Hora:
21:00 - 22:00
Categoria de Espetáculo:

Outro

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BILHETES: 12 € . Bilheteira Online
SINOPSE: Espetáculo documental com uma dinâmica auditiva e visual, vertiginosa e apaixonante. Uma viagem aos 48 anos da ditadura, pelas vozes de quem a viveu e resistiu. Porque quando falamos de direitos humanos, temos de estar próximos uns dos outros, para que o pensamento possa ecoar.
INTÉRPRETES: Ana Valentim, Beatriz Maia, Hugo Narciso, Mário Coelho, Patrícia Fonseca, Tomás Barroso
MÚSICOS: Leonor Cabrita, Hernâni Faustino, Miguel Sobral Curado
PESSOAS NO FILME: Helena Pato, Sérgio Vilarigues, António Vilarigues, Conceição Matos, Carlos Coutinho, Eugénia Varela Gomes, Raimundo Narciso, Ernesto Dabo, Álvaro Pato, Rui Pato, Luísa Tito de Morais, Fernanda Neves, Pedro Santarém, Maria Pulquério, Fernando Cardeira, Valdemar Francisco
TEXTO: Teresa Sobral, incluindo excertos de testemunhos das pessoas listadas em baixo
ENCENAÇÃO: Teresa Sobral
DESENHO DE SOM E MÚSICA ORIGINAL: Miguel Sobral Curado
FIGURINOS: José António Tenente
ESPAÇO CÉNICO: Teresa Sobral
DESENHO DE LUZ: Vasco Letria
CONSULTORIA HISTÓRICA: Irene Pimentel
FILME: António Rui Ribeiro
VÍDEO: João Pinto
OPERAÇÃO DE SOM: Tomé Palmeirim
PRODUÇÃO EXECUTIVA: Inês Madeira Lopes
PRODUÇÃO: Kind of Black Box
CO-PRODUÇÃO: Cineteatro Louletano, CMLoulé; Teatro José Lúcio da Silva, CMLeiria; Centro Cultural e de Congressos das Caldas da Rainha, CMCaldas da Rainha; São Luiz Teatro Municipal, EGEAC, Lisboa
APOIOS E PARCERIAS: Arquivo Nacional da Torre do Tombo; Fundação Mário Soares e Maria Barroso; Jornal O Público; A Bela e o Monstro Editores; Ephemera; URAP; Comissão Nacional de Apoio aos Presos Políticos; Associação Não Apaguem a Memória; MP-Cópia; Fábrica do Braço de Prata; Produções Real Pelágio; Hemeroteca Municipal; Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais – Divisão de Documentação e Arquivo; Pão a Pão; Arquivos PCP; Museu de Peniche; Emaús

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