
De Mozart aos Teatros de Paris
Orquestra Académica Metropolitana
25 de março . 21h00
Orquestra Académica Metropolitana
25 de março . 21h00
Os alunos da Academia da Metropolitana trazem consigo música que encantou os palcos parisienses no final do século XIX e uma sinfonia que ocupa lugar de honra no imaginário coletivo de todos nós. Depois de muitas peripécias, Édouard Lalo conseguiu montar a ópera “O Rei d’Ys” no palco do Théâtre du Châtelet, em maio de 1888.
Poucos anos antes, em 1872, Georges Bizet havia juntado a sua música à representação cénica de um drama de Alphonse Daudet no Théâtre du Vaudeville, uma sala entretanto desaparecida. Da suíte orquestral que daí resultou, destaca-se o prelúdio inicial, onde se reconhece a melodia popular “A marcha dos reis”. Bastante mais célebre é a “Sinfonia N.º 40 de Mozart”. Hoje em dia, é de todos familiar a melodia que dá início ao seu primeiro andamento, nem que seja por aparecer tantas vezes em filmes e publicidade. Mas para lá desses compassos há caminhos fabulosos para trilhar. São quatro andamentos em que a transparência do estilo clássico coexiste com o dramatismo romântico, num improvável equilíbrio entre exaltação expressiva e contenção formal. Um sorriso de inquietação. Um lamento envolto de esperança.
Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791) – Sinfonia N.º 40, em Sol Menor, KV 550 (1788)
[duração aproximada: 30 min.]
I. Molto allegro
II. Andante
III. Minuetto: Allegretto
IV. Allegro assai
Édouard Lalo (1823-1892) – Abertura da ópera O Rei d’Ys (1888)
[duração aproximada:11 min.]
Georges Bizet (1838-1875) – Suíte N.º 1 da música para a peça teatral L’Arlésienne, Op. 23bis (1872)
[duração aproximada:18 min.]
I. Prélude
II. Menuet
III. Adagietto
IV. Carillon