
Autópsia
Companhia Olga Roriz
23 de dezembro . 21h00
Companhia Olga Roriz
23 de dezembro . 21h00
Tudo o que amamos está prestes a morrer.
Está sempre tudo prestes a morrer.
A aflição vem em ondas de dor e de luto.
Lá onde o corpo fica excluído da compreensão, restam os lugares abandonados. Lugares de memória abertos a outros acontecimentos. Lugares de mutação à espera de uma transformada existência.
E depois da avalanche como tudo é tão frágil!
Tudo está aí à nossa frente, mas, no entanto, há histórias que não estão escritas em lado nenhum. Coisas de nada… Singularidades frustradas.
Dissecar o mal-estar de cada um de nós. Matar cada um de nós. Autopsiarmo-nos.
A repetição… a repetição… a repetição… sem fim, como as ondas, como a vida e a morte ou o nascimento e a morte, o dia e a noite…
As dores…